segunda-feira, 16 de abril de 2012

Especialistas consideram navios modernos menos seguros que o Titanic


O Titanic era considerado "praticamente inafundável". A tragédia de 15 de abril de 1912, que deixou 1.500 mortos, mostrou que isso era uma ilusão. A catástrofe marítima sacudiu os governos das principais nações do mundo. Em reação, eles assinaram em novembro do ano seguinte a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida no Mar (Solas, na sigla em inglês).

 Hoje em dia, o adernamento é uma grande preocupação dos engenheiros náuticos, entre outros motivos pelo fato de os navios de passageiros serem cada vez mais altos. Porém, o trabalho de segurança náutica começa bem antes da ocorrência de um acidente. Graças às modernas técnicas de navegação e das previsões meteorológicas globais, é raro navios se encontrarem numa situação de perigo, estando entre os meios de transporte mais seguros que existem.  Para que capitães, oficiais e tripulação possam tomar as decisões corretas, em caso de emergência, Dirk Dreissig, da Sociedade de Técnica de Segurança e Gestão Marítima (Marsig) de Rostock, desenvolve sistemas computadorizados. Eles concentram as informações de sensores, câmeras e aparelhos de medição em toda a embarcação, calculando, em caso de acidente, o que previsivelmente irá acontecer em seguida. A partir dos dados compilados, o sistema define, como devem agir, caso irrompa um incêndio na casa de máquinas ou no depósito. Ele calcula o grau de estabilidade da nave após um dano grave e o que acontecerá se a água penetrar em determinados pontos, a partir daí, originam-se instruções importantes para a evacuação como a direção mais segura para as pessoas serem deslocadas.
O sistema informatizado transmite essas indicações à ponte de comando. Contudo, as decisões finais cabem unicamente ao capitão.


Para Saber Mais

Nenhum comentário:

Postar um comentário